sábado, 21 de abril de 2018

Vulpes vulpes

Há cerca de um ano comecei a recorrer à armadilhagem fotográfica para registar espécies menos tolerantes ao Homem. Esta técnica permitia obter registos da nossa fauna selvagem ao mesmo tempo que não exige o tempo necessário em abrigo para a obtenção das fotografias. O registo da raposa levou a vários momentos de frustração pois, ainda que abundante, a raposa é bastante desconfiada. Percorri muitos quilómetros, pesquisei em muitos locais, encontrei bastantes exemplares mas a colaboração esteve sempre em causa...
Agora, finalmente, provavelmente devido à tenra idade eis que surge o primeiro indivíduo colaborante!
A questão é que não foi só a raposa que apareceu. A proximidade da espécie ao espaço urbano fez com que a armadilha tivesse sido detetada por uma outra determinada espécie, à qual eu pertenço. Esta última, infelizmente, oferece muito pouca confiança.
No entanto, tiro o chapéu ao exemplar que encontrou a armadilha fotográfica! Não é que não só posou para a fotografia  como... não roubou o material! Talvez tenha sido este o aspeto mais raro desta missão fotográfica à raposa!!!

Atualização: Entretanto vão surgindo os primeiros resultados dignos de publicação... alegria!

sábado, 4 de novembro de 2017

Genetta genetta

Aí está o primeiro resultado da armadilhagem fotográfica, agora com câmara reflex.
Ainda muito a melhorar, claro está. Ainda muito caminho a percorrer,também se não fosse assim não lhe veria interesse.
Agora é dar tempo ao tempo e estar atento.

domingo, 24 de setembro de 2017

Gineta

Ao fim de uns meses (como se tivesse sido ontem a última vez) eis que a dupla Naturclick se reúne e volta à Natureza.
Desta vez o objetivo é explorar a área do Baixo Vouga que apresenta condições excepcionais para a pesquisa de mamíferos.
Os sinais da presença destes animais encontram-se um pouco por toda a parte e o sossego típico do Bocage antevê boas possibilidades de encontros como este que se encontra em seguida:





After a few months (as if it was yesterday) the Naturclick  duo meets again and returns to Nature.
This time the objective is to explore the Baixo Vouga area that presents exceptional conditions for mammal research.
The signs of presence of these animals are a little everywhere and the typical calmness of Bocage foresees good possibilities of encounters like this one above.


Gineta, Genetta genetta
Baixo Vouga, setembro de 2017, 2017 september
Bruno Novo e Geraldo Santos
Armadilhagem fotográfica / CamTrap

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Vulpes vulpes

Com estudo, análise de terreno e uma pontinha de sorte começam a desenvolver-se os resultados das armadilhagens. Esta raposa tem sido uma regular visitante e espero em breve avançar com o projeto de registo fotográfico com reflex digital... 
Sobre este assunto há no momento hesitação (risco de roubo), expectativa (resultados) e critério (funcionamento dos diversos equipamentos).

With study, analysis of terrain and a little ttip of luck results begin to develop on photo traps. This fox has been a regular visitor and I hope to soon move forward with the project of photography with digital reflex ...
On this subject there is, at the moment, hesitation (risk of theft), expectation (results) and criteria issues (operation of the various equipment).


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Múltiplas vidas

Uma floresta é múltipla.
Numa floresta devemos observar diversidade. Este conceito está subjacente e é a sua definição. Não falamos apenas de animais mas de árvores, arbustos, herbáceas, fungos e, muito importante, muitos muitos anos de sossego.
É desse modo que poderemos assegurar a partilha de vidas. Só desse modo.
Ama a Natureza quem a conhece.
Conheçamos a Natureza então...

A forest is multiple.
In a forest we must observe diversity. This concept underlies and it is a definition. We speak not only of animals but of trees, shrubs, herbaceous, fungi and, very importantly, many years of quietness.
This is how we can ensure the sharing of lives. Only like that.
You can only love Nature  if you know it.
Let's meet Nature then ...

sábado, 10 de junho de 2017

Mamíferos

Desde 2016 que foram poucas as saídas e os registos dignos de nota. Nos dias que correm os dias são curtos, os fins de semana preenchidos e o passatempo (tal como se pode deduzir pelo nome) tem passado para um plano bem bem secundário.
Ainda assim, nas noites em claro, nos momentos em que alguns neurónios se encontram disponíveis para explorações mais ou menos abstratas de pensamento, eis que a fotografia surge e invoca novos objetivos.
Desta vez, por vários motivos, entre os quais a fraca disponibilidade de tempo para passatempo decidi explorar a fotografia e o vídeo de mamíferos. Uma classe de seres bem interessante e pela qual sempre tive curiosidade em estudar.
Para dar início a esta aventura recorri da experiência adquirida até ao momento, dos contactos estabelecidos ao longo dos anos e da recolha de dados e análise dos habitats da área de residência.
Adquiridas duas câmaras não tardei, felizmente, a obter os primeiros resultados.
Em breve deixo um texto mais extenso onde pretendo relatar com maior detalhe o conjunto de passos seguidos.



Since 2016, there have been few fieldtrips and photographic records that are noteworthy. In these days, there are fewer oportunities, the weekends are booked and the hobb has moved into a very secondary plan.

Still, on clearer nights, at a time when some neurons are available for more or less abstract explorations of thought, behold, photography arises and invokes new goals.

This time, for various reasons, including the poor availability of time for hobby I decided to explore mammal photography and video. A class of creatures very interesting and for which I have always been curious to study.

In order to begin this adventure, I draw on the experience acquired up to now, the contacts established over the years and the collection of data and analysis of the habitats of the area of ​​residence.

Acquiring two cameras it hasnt passed too much time, fortunately, to get the first results.

Soon I shall leave a longer text where I´ll report to with some more detail of the set of steps followed.



Gineta, Genetta genetta, Salreu - junho de 2017

Bruno Novo


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Em férias na aldeia do Meco (pouca poluição luminosa +  lua nos seus primeiros dias de crescimento) e com a decisão de não tirar tempo à família com fotografia de aves eis que me prendem a atenção Saturno e Marte. Não tendo propriamente preparado uma sessão de fotografia nocturna, parecia ao mesmo tempo que a mesma se anunciava na noite de 9 de agosto. Decidi então dar início ao meu primeiro projeto de arrastamento estelar.
Já havia dedicado uma caminhada, pela tarde, na busca de bons enquadramentos / silhuetas com
a estrela polar sempre em consideração. As definições da câmara foram ajustadas (ISO, disparador e levantamento de espelho, o tripé improvisado a partir de um escadote, gambiarra para alumiar o caminho, a focagem manual tratada...
O caminho já trilhado e marcado durante o dia lá se foi revelando noite dentro. Fiz-me ao caminho procurando não ser alvejado, é que andar assim com escadote debaixo do braço, mochila e lanterna não deve ser comum para que vive naqueles bosques isolados.
Local seleccionado e vai a ver-se... a lente (18-50mm) não era suficiente para chegar tão alto (estrela polar). Bolas! E tanta preparação para quê? Bem, lição aprendida pelo menos.
A única hipótese para que se desperdiçasse a noite - voltar-me a sul e tentar qualquer coisinha. E de 30 em 30 segundos lá saiu cada um dos disparos durante uns 45 minutos.
Nota para a pequena falha que se nota no arrastamento... É que ainda deu para um valente susto provocado por A.N.I. (animal não identificado). Não que ainda fui flanqueado umas três vezes por um desses bichos que por ali andavam entre, exactamente aqueles arbustos que se vêem na fotografia?... Grande injeção de adrenalina  foi o que foi!
Bruno Novo


On vacation in the village of Meco (little light pollution + moon in its early days of growth) and the decision in mind not to take time out with the bird photography there it was Saturn and Mars holding my attention. Not having properly prepared a night photo session, seemed at the same time that it was announced in the evening of 9 August. 
I decided to begin my first star trail session.
I dedicated a walk in the afternoon in search of good frameworks / silhouettes with the polar star always in consideration. Camera settings were adjusted (ISO, shutter and mirror lifting the makeshift tripod from a stepladder, lantern to light the way, the treated manual focus ...)
The path had been already defined and marked during the day.
I made myself on the way trying not to be shooted because walking in the darkness with a ladder under one arm, black backpack and flashlight on the other hand should not be common for those living isolated villas.
Selected the site, started pointing and ... the lens (18-50mm) was not enough to get so high (Polar Star).
Darn it! And so much preparation for what? Well, lesson learned at least.
The only chance for not having wasted the night - backed my self oriented south and tryed a little something. And 30 to 30 seconds came out each shot for about 45 minutes.
Note to the minor flaw that you can see in the picture ... Is that still gave a mighty scare caused by U.A. (Unidentified Animal). I flanked three times by one of these animals exactly where those bushes are (seen in the picture)... Great shot of adrenaline thats what it was...
Bruno Novo